Quantas vezes a sua vontade de desistir foi maior que a vontade de viver? Quantas vezes a dor pareceu tão grande a ponto de parecer que o seu coração ia explodir? Quantas vezes você se decepcionou e se machucou? Quantas vezes você sentiu que não iria conseguir respirar mais?
Mas conseguiu, não desistiu, a dor passou e você ficou. E agora, existe um mundo enorme cheio de possibilidades incríveis para você.
É assim que a vida é, a gente passa por muitas situações difíceis, sofrimentos, decepções e dor, mas também passamos por momentos incríveis, momentos nos quais fazem a vida valer a pena.
Eu costumo sempre dizer, vale a pena esperar o próximo natal. Vale a pena acordar e esperar que o dia de amanhã te surpreenda, que seja diferente. Vale a pena sempre nos lembrar que o que transforma os nossos dias, somos nós mesmos, as nossas escolhas e atitudes.

A Netflix acabou de lançar, hoje, dia 28/10. E sim, eu já assisti e vim contar para vocês! Amor com data marcada é uma comédia romântica super legal, perfeita para um momento de descontração, acaba que você nem percebe.
Sloane (Emma Roberts) e Jackson (Luke Bracey) odeiam datas comemorativas. Solteiros, acabam sempre sentados na mesa das crianças ou levando a companhia errada para o evento da família. Após se conhecerem em uma festa de Natal, eles fazem um pacto: por um ano, serão o acompanhante um do outro em ocasiões especiais. Com o mesmo desdém por comemorações e sem interesse em se apaixonar, eles se tornam o par perfeito e embarcam juntos em divertidas situações. E quando o ano termina, Sloane e Jackson descobrem que compartilhar aquilo que odeiam acabou se tornando uma das coisas que mais amam na vida.
Amor com data marcada é um filme para dar muitas risadas, mas também para morrer de amor. Sloane e Jackson são incríveis juntos, a conexão é surreal, e é tão legal ver os dois se envolverem aos poucos. Eles se conhecem em um shopping e a partir dali, fazem um acordo de passarem todos os feriados juntos o "Ferigato" ou seja, em todos os feriados eles vão ficar juntos, mas apenas feriados. Até que eles começam a se sentir diferente sobre isso. Maaas, aqui eu não vou dar spoliers.
Apenas assistam, é daqueles filmes maravilhosos da netflix sabe? Que é muito gostoso de assistir e termina com gostinho de quero mais. Vale muito a pena.
Se eu pudesse voltar há um tempo atrás com a consciência que tenho hoje, com certeza eu brigaria menos, amaria mais, me irritaria menos, me permitiria mais.
É verdade que a gente dá valor quando perde e principalmente quando cresce. E eu não estou falando de relacionamentos passados, estou falando de momentos com pessoas especiais. Estou falando de um almoço de domingo assistindo programas de auditório, sem se preocupar se no próximo mês conseguirá pagar as contas.
Sinto muita falta da época que eu dizia que a minha vida era muito difícil, que tudo pra mim era um eterno drama. Hoje eu conheço o que realmente é um drama. Não que a minha vida era incrível e sem preocupações, todo mundo tem seus altos e baixos, seus problemas, independente da idade ou de em qual momento está passando. E não também que a minha vida hoje seja horrível, porque não é, tem momentos que são realmente bons.
Isso tudo me leva a pensar em como eu perdi tempo chorando, me maltratando, brigando com pessoas que eu poderia ter tido momentos melhores ainda, mais memórias... Mas a verdade é que está tudo bem, o que foi, já foi, não há formas de voltar atrás, mas é interessante ter essas reflexões com nós mesmos, para podermos dar mais valor no hoje, para não acontecer a mesma coisa no amanhã. Para uma vida com menos arrependimentos e mais memórias. O passado é apenas uma memória, o futuro é uma construção.
Estamos acostumados a ver toxicidade nos outros, mas nunca em nós mesmos. Estamos acostumados a culpar os outros, mas nunca a nós mesmos. Quando vamos começar a tomar responsabilidade pelos nossos próprios atos e decisões? Quando vamos conseguir enxergar além do nosso próprio eu? Nós precisamos sair dessa bolha que nos colocamos em culpar só o outro e começar a tomar responsabilidade pelos nossos atos. A verdade é que todos nós temos uma porcentagem de culpa em tudo que acontece ao nosso redor. A verdade é que em algum momento todos nós somos tóxicos para alguém e até para nós mesmos. Quando é que vamos entender que a culpa não é só do outro? Que nada acontece do nada e sem motivos, que a todo momento contribuímos para tudo acontecer como acontece. A nossa vida é todos os nossos pequenos atos.
Estamos em um momento onde todo mundo quer se proteger e apontar sempre para o outro: O outro é tóxico. O outro não gosta de mim. O outro não me entende, a culpa é do outro. A verdade é que a nossa vida só começa a andar, quando a gente toma as responsabilidade das coisas, quando a gente começa a entender que nada acontece sem a gente permitir ou contribuir para tal coisa acontecer.
As pessoas estão se escondendo atrás dessa nova era de não tomar responsabilidade por nada, de ficar colocando indiretas nas redes sociais como se nós fossemos os mocinhos e os outros são os vilões. Como se a gente fosse pessoas incríveis incompreendidas e vitimas da própria história. Você já parou para pensar de verdade como o outro se sente? Como que em diversos momentos a pessoa que você enxerga como tóxica, também te vê como alguém tóxico?
Paremos de culpar os outros por tudo. E passaremos a ser protagonistas da nossa vida. Paremos de ver somente o outro como vilão e passaremos a entender que todos nós em algum momento agimos de modo que também machuca alguém.